22 março, 2009

Carnaval...(atrasado)


Oh quanto riso, Oh quanta alegria, mais de mil palhaços no salão... Na verdade bem mais que mil palhaços. Acho que esta letra define bem o que é o carnaval(ou pelo menos parte dele). Pessoas se livrando dos problemas e vivendo loucamente esta festa mesmo que sejam por alguns dias. Músicas velhas e saudosistas (e novas também), mas que parecem verdadeiros sucessos de um ano inteiro, pois mesmo (principalmente) com as drogas (Lícitas e ilícitas) são cantadas com um fervor admirável. Brincam todos, do rico ao pobre, das crianças aos velhos, do feio ao belo... Ah o Carnaval, de bocas que se procuram insaciavelmente sem muito lero-lero, apenas por que convém a esta época do ano. O carnaval em que homens cheios de problemas encontram uma evasão para os mesmos, pelo menos momentaneamente, e esquecem-se de procurar soluções, adiando as por 4 dias. Carnaval de paixões de 4 dias, que as vezes renascem das cinzas no ano seguinte... Carnaval que me deixa saudosista a cada quarta feira de cinzas ingrata, quando acaba com a nossa folia... E como diria um comercial de cerveja (Skol): “Carnaval é coisa pra bobo, feito eu e você”. Por este motivo, viva o carnaval. Viva a Vida... E para refletir vou deixar 2 (3) frases. A primeira é a letra de um frevo de bloco, e um trecho que gosto muito: “A nossa vida é um carnaval, a gente brinca escondendo a dor”. Espero que consigamos viver não só o Carnaval mais intensamente, e que cada vez mais escondamos as nossas dores. Neste carnaval, vi de tudo um pouco, vi sorrisos, sacanagem, lágrimas, e vi uma coisa que jamais vou esquecer (por mais besta que seja)... Estava na torre Malakoff quando me deparei com um redemoinho de vento que fazia confetes subirem, juntamente com um copo descartável... A cena não durou mais do que 30 segundos mais foi o suficiente para recordar do filme Beleza Americana (a cena do saco plástico), e da mensagem que é passada pelo personagem principal o senhor Lester Burnham quando ele morre. Ele relata que só pela forma como ele morreu, já era o suficiente pra ele ficar puto da vida, porém que há tanta beleza neste mundo, que a vida é bela. Assim passaram os momentos que ficaram eternizados em sua mente no mini-flashback antes de sua morte. É dito ainda no filme que “Isso pode não fazer nenhum sentido para você agora, mas fará um dia.” Por isso, peço-vos que eternizem cada momento da vida. Venho fazendo isso. Os momentos são únicos (e eternos). A segunda frase que deixo para a reflexão é uma que vi num jornal que custa 25 centavos (nem tudo é o que parece... O jornal é Mara.). A frase ficava na sessão de humor e vinha como reflexão mesmo. Era assim “A gente nasce sem pedir, e morre sem querer. Aproveite o intervalo.” Despeço-me então com um CARPE DIEM ou simplesmente HAKUNA MATATA.

P.S: Ao clicar no título, você verá a cena do saco plástico.


Gilberto Junior