21 janeiro, 2009

Voltando de um fatídico jogo nos aflitos


Voltando de um fatídico jogo nos Aflitos, deparo-me com integrantes da “torcida organizada”(Desorganizada!) Fanáutico brigando entre si e com seus aliados. Confusão sem motivo na Agamenom Magalhães. O motivo?! Algo que não vai mudar em nada o resultado do jogo, e nem vai melhorar em nada nossas vidas. Acho que está é a maior tolice do ser humano. O seu instinto de querer aparecer mais que o normal e causar pânico em pessoas que não tem nada haver com tal confusão. Pura babaquice. E na maioria das vezes não são torcedores. São marginais vestidos com cores dos times dos seus corações. Chegando ao Derby, estes “Animais” (se é que posso chamá-los assim...) ainda causavam pânico a quem passava pelo local. Chegavam os ônibus que paravam e estes falsos torcedores subiam pela última janela do ônibus, sem pagar passagem e por que não assustando os passageiros comuns que estavam na traseira do coletivo. Nunca fiquei tão feliz, depois dos sustos que tomei nesta noite (tudo bem que sou meio mole!). O batalhão de choque chegou e viu a cena. Agora imagine um busão cheio de policiais (que devem amar trabalhar num domingo e num jogo de um rival, pois pela forma de como batiam nos “torcedores” eram rubro negros!). Já viu que quem entrou pela janela desceu debaixo de “cacete”, ou melhor, de cassetete. Não acho legal a polícia bater daquela forma, mas naquela hora me senti feliz com a não impunidade mesmo que momentânea que ocorrerá ali, diante dos meus olhos (momentânea, pois sei que no próximo jogo, mesmo apanhando, as figurinhas continuarão fazendo a mesma coisa). Pra coroar com chave de ouro (Ou de bosta como queiram!), subi num CDU/Boa viagem/Caxangá, que voltava da praia (Não preciso dizer que estava lotado preciso?!) e cheio de figuras do mal posso dizer assim (pra não dizer outra coisa). Quando subi no busão com minha camisa do Náutico e ultrapassei a catraca (que arrependimento!) começaram a cantar musiquinhas indecorosas com o meu time que sempre tinham como rima o meu orifício anal. O cobrador disse que não deveria ter passado a catraca (embora na sua cara estivesse estampada uma felicidade tranquilizadora por ter um novo bode expiatório para as musiquinhas, que outrora eram relacionadas ao “defecador” dele...e do motorista). Tive medo de apanhar de “torcedores” que habitavam o DETRAN e eram da uniformizada do rival do meu Clube. Contei umas quatro peças com a camisa da Jovem (Se a Fanáutico já não presta, a Jovem então só não tem flor que se cheire!). Os “passageiros” gritavam e até brigaram dentro do busão, causando pânico e histeria. Já os passageiros comuns, preferiam fingir que tudo é normal e que era apenas mais um jogo e mais uma volta conturbada do trabalho. Já eu tentava entender aquela situação embaraçosa, e tentava calcular o QI daqueles seres, tanto do ônibus, quanto os “torcedores” da Fanáutico. Não os julgava (Talvez os julgasse!) apenas tentava entender o porquê de tudo aquilo, ou achar culpados. Acabei por desistir e aceitar. Situação engraçada?! No mínimo rotineira. É só pegar um coletivo (recomendo esta linha) em dia de jogo. Talvez assim vocês me entenderão.


Pra ver um vídeo da pior tocida daqui de Recife clique no título!

abraços!